"Glória a Deus nas Alturas e Paz aos homens e mulheres de Boa Vontade!"
As bênçãos do Pai são incomensuráveis!
As bênçãos do Pai são milagrosamente multiplicadas ao infinito nas vossas vidas, por todas as formas possíveis e, para Ele, tudo é possível. De forma que nós podemos resumir a vida como uma cachoeira de eternas oportunidades de purificação e de crescimento interior, porque, assim como a cachoeira, onde a água jorra abundantemente, incessantemente, a vida ainda é mais do que ela.
É a constância da Misericórdia Divina atingindo todos os seus filhos em todos os momentos das suas vidas, e isso, às vezes, ainda é tão incompreendido, porque nessa abundância de bênçãos, as almas, às vezes, afogam-se e até se afundam de uma forma aparentemente contraditória.
Como podem as almas se afundarem na bênção ou se afogarem na misericórdia?
Só pode ser para que essa água que os afunda ou os afoga provisoriamente purifique de forma definitiva as suas almas para um renascimento e uma progressiva adaptação a essas crises da evolução, porque para todo salto quântico na trajetória evolutiva de vós, aí, no plano carnal, sempre haverá um turbilhão de misericórdia nesta água, desta fonte que jorra incessante da bondade Divina.
É neste turbilhão de águas purificadoras, abençoadas, que a alma compenetra-se da sua necessidade de lutar e de sobreviver a esta aparente intempérie que não passa de uma oportunidade, de uma crise para uma transição de sucesso e de êxito, para as próximas etapas evolutivas que a alma tem ainda que passar. E, cada vez que a alma se debate neste turbilhão da misericórdia, aparentemente se sentindo abandonada pelo Pai e por todos nós, é neste momento que é formidável observar que, os que querem sobreviver, reúnem suas forças mais recônditas e tentam encontrar um porto seguro, algo em que se apegar, o ar para respirar,... para continuar vivendo e crescendo.
São náufragos de si mesmos, que se ressuscitam espontaneamente com seu próprio esforço e continuam nas águas da cachoeira miraculosa de bênçãos do Pai.
E, no que passa esse turbilhão, essas almas que atravessaram esses momentos se retemperam para a próxima conquista no destino a que essas águas levam, para essa viagem, por este córrego que aí se forma, conduzindo naturalmente o barco que ali atravessa os seus domínios.
Quantos barcos estão aí, fazendo as suas viagens, conhecendo a vida, conhecendo os perigos, os desafios, mas também as belezas, as coisas desconhecidas, as maravilhas que a paisagem da vida oferece.
Atravessar esse rio da vida, conhecendo a sua dualidade, tanto o risco, o perigo desafiador de cada momento e, ao mesmo tempo, a beleza que o cerca, a natureza, a paz, o ar, a vitalidade, a fonte inexaurível de lenitivos invisíveis que banham estes viajantes. Isso é ainda carnal, é o desafio constante de vencer ou recuar.
Ao recuar, apenas chegará novamente na fonte, na cascata. E, recuar é tão antinatural, tanto quanto é impossível alguém nadar contra a correnteza e chegar novamente as origens da fonte.
Recuar é quase impossível! O que é possível é acomodar-se nas pedras que ali repousam neste leito. Mas, acomodar-se também tem um preço, o da inércia, como se alguém, que ali, sob o sol escaldante de cada dia, parasse, sem nada mais buscar, sem nada mais pretender e adormecer nesta pedra sem conforto, sem perspectivas.
Melhor é lançar o barco novamente ao leito da correnteza, conhecer a profundidade deste rio, a extensão toda deste rio e chegar ainda ao oceano, na sua majestade, na sua grandeza e magnitude que é o que estais a buscar: o horizonte da evolução infinita, das profundezas do conhecimento, da sabedoria, do que é indevassável para aqueles que não se lançam e que não se arrojam a conhecer este mar e as suas riquezas, as suas relíquias, a vida que ali abunda, ainda, sem que compreendais todos os desígnios deste universo particular. E além deste mar, há ainda muito mais: é sair do próprio planeta, do próprio reino das águas.
Essas águas simbolizam o mundo das emoções da carne, da busca da espiritualidade, da consciência transcendente do ser humano. Mas, para fora das águas ainda há o além, o acima, o ar, o infinito, o cosmos, tudo ainda por ser devassado, conhecido e concebido como a grande verdade de cada ser criado. A liberdade, enfim, por se ter ultrapassado todas as etapas, todas as barreiras, todos os turbilhões e correntezas, todas as dificuldades! Que alegria, então! Que júbilo da alma que olha para trás, da alma que acredita no amanhã, que acredita que todo esse desafio constante, como eu disse, se processa na própria abundância desta água misericordiosa do Pai.
O tempo todo Ele rodeando esta alma, mesmo que ela esteja a afundar-se, a afogar-se. É Ele, é a presença Dele o tempo todo, esta água, desta cachoeira da Vida.
Esta água são as oportunidades da vida, na matéria, pedida por esses próprios corações que aí atravessam este caminho evolutivo. Portanto, nós parabenizamos todos aqueles que conseguem vencer o próprio abatimento, a exaustão de tanto lutar nestas águas, quase perder totalmente a força e a vida. Porque, realmente, muitos há que nela se afundam e morrem, mas morrem para a próxima oportunidade. Não morrem para Deus, não morrem para si mesmos. Morrem para o mundo, mas não morrem para a vida, que é sempre e sempre oferecida a todos os que também sucumbiram ali nestas próprias águas de Deus. E Ele mesmo recolhe estas almas, e dessas almas faz seres que ressuscitam também para a próxima jornada que os aguarda.
Mas já que aqueles que confiam e continuam, e continuam e se ajoelham e pedem forças constantemente a nós para lograrem seu destino, então estamos nós aqui a encorajar-vos.
Vós, que em todos os momentos nos pedem a proteção, o amparo, a explicação, o esclarecimento sobre os porquês desta luta, aparentemente inglória. Todo o pedido é sempre respondido através das nossas providências que nunca tardam, como diz aí, erroneamente um conceito vosso.
DEUS nunca tarda! ELE sempre age na hora certa!
Mudemos mais uma dessas mensagens que vigoram aí, por essa terra afora: - Deus tarda, mas não falha!
DEUS não falha! Age a todo minuto. Acode na hora certa, mas não tardia. Tardia seria uma imperfeição para o Pai. E, a perfeição é o atributo Divino mais louvável, mais evidente. Portanto, não haja pensamentos do estilo "eu peço mas nunca acontece", "eu peço, mas estou cansada" ou "eu estou cansado de esperar".
Como poderia o Pai lançar-vos desta cachoeira diretamente ao mar, assim, num sopro? Seria uma violência do Pai para com seu filho, para com a sua filha.
O Pai é bondade, o Pai é perfeição, é misericórdia, é zelo.
Ele prefere que este viajante da evolução na Terra tenha a oportunidade, como todos, de passar por todo o trajeto, conhecer tudo. Tirar essa oportunidade dessa vivência e desta convivência com todos os fatos e acontecimentos que esta trajetória proporciona e propicia seria como lançar-vos de um degrau debaixo até o último de cima! Seria uma anomalia do vosso corpo em querer esticar tanto as pernas.
DEUS é misericórdia! Ele permite que as coisas se processem devagar, para que essas almas, os seus filhos, quando cheguem a esse rio largo e profundo se sintam vitoriosos por terem conseguido por si mesmos atravessar esta jornada. E não, ao contrário, serem lançados a ele, arrojados por mãos invisíveis de um canto ao outro deste rio e dele ao mar. Quão glorioso é poder chegar até ele remando e não sendo atirado a ele!
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